O CAPITÃO E O CLUBE

Filosofia e Estrutura do Clube

Por que existe o Clube de Desbravadores? (Pedir opinião de vários)

Trilhas no bosque, caminhada nas montanhas, acampamentos, ordem unida, camporis... afinal você já parou para pensar por que a igreja montou todos estes programas? Já imaginou quanto é gasto com todas estas atividades? Será que as pessoas que participam ou até dirigem estão sabendo por que estão fazendo tudo isto? Você acha inteligente sair por aí fazendo mil coisas sem saber por que? Só pelo entusiasmo, sem saber a verdadeira finalidade? Muitas coisas saem erradas porque as pessoas não têm a visão do porque estão fazendo as coisas.

Tudo com gosto de aventura, movimentação, alegria, comandos, apelos aos sentidos, situações que facilmente podem descambar para o lado emocional e perder de vista o objetivo que é:

" SALVAR "

1. 2.     Organograma e Hierarquia

3. Classes e Especialidades (Mostrar cartões e quadro de especialidades)

As Classes de Desbravadores e as Especialidades são materiais pelos quais são alcançados o crescimento físico, mental, social e espiritual dos juvenis. Nos cartões estão as atividades básicas que o Clube deve fazer cada semana, certo?

Elas estão direcionadas para faixas etárias diferentes, visando satisfazer suas necessidades.

As Classes Desbravadoras estão divididas da seguinte maneira:

CLASSES ESPECIAIS

PADRÕES DE CAPACIDADE FÍSICA

Atualmente no Brasil temos mais de 250  especialidades traduzidas. As especialidades são divididas nas seguintes áreas:

4. Sistema de Unidades:

O trabalho em pequenos grupos foi orientado por Aquele que não pode errar..." (S.C.)

OBJETIVOS:

1. 1.      Aprenderem a trabalhar em equipe.

"Um por todos, todos por um."

1. 2.      Desenvolver o senso de responsabilidade e comprometimento.
2. Dar oportunidade a cada um de descobrir seu potencial e desenvolver seus talentos.
3. Superar suas limitações e avançar com o grupo.
4. Tudo posso nAquele que me fortalece.
5. 6.      O tímido fica descontraído.
6. 7.      O medroso vira corajoso.
7. 8.      O lerdo fica esperto.
8. 9.      O bisonho vira campeão.
9. 10.  O rebelde se torna obediente.
10. 11.  O inseguro aprende autoconfiança.

Isto faz com que cada juvenil sinta que tem, pessoalmente, alguma função, pelo bem de sua Unidade e leva cada Unidade a ver sua participação definida para o bem do Clube.

O QUE É:

Um grupo de 6 a 8 Desbravadores do mesmo sexo dentro da faixa etária o mais próximo possível no Clube.

É um grupo especial dentro do clube, com seu grito de guerra, refúgio secreto, bandeirim e suas tradições, sendo que cada Desbravador tem uma função ou missão pessoal dentro do grupo.

MEMBROS DA UNIDADE:

Capitão - Deve ter magnetismo pessoal (que atrai seus companheiros para o trabalho e os jogos) e tomar conta da Unidade na ausência do Conselheiro. Deve ser escolhido pelos colegas.

Secretário - Faz as anotações no livro da Unidade, Chamadas, Relatórios, etc. Coloca a documentação em dia. É o repórter da Unidade.

Conselheiro - Escolhido pela Comissão executiva do Clube. Pessoa que entenda o juvenil e os ame e seja membro batizado da Igreja local.

CADERNINHO DA UNIDADE: Neste caderninho está registrado toda a vida da Unidade: seus acampamentos, caminhadas, ex-membros, conquistas da Unidade, trunfos.

O TEMA DA UNIDADE: Está geralmente relacionado, de certo modo, ao animal da Unidade. Ex: Águia = voar alto,

Castores = trabalho árduo.

O CHAMADO: Deve ser aprendido pelos membros da Unidade: todos devem saber emitir o chamado ou grito do animal de sua Unidade. É por este sinal que eles podem se comunicar entre si quando escondidos ou em atividades noturnas.

O SÍMBOLO: Cada Unidade recebe o nome de um animal, estrela, constelação, pedra, ave, árvore, etc, de acordo com o critério adotado pelo Clube. Cada Unidade tem o seu Bandeirim, com o desenho do símbolo.

AS TRADIÇÕES DA UNIDADE: São as coisas boas que a Unidade sempre tem feito. Porém, o peso das tradições nunca deve saturar a vitalidade ou o desenvolvimento de uma Unidade, matando a iniciativa e a inovação. Nem todas as tradições são boas. Ex: A Unidade "Pombos" que jamais teve boas relações com a Unidade "Cascavel". Porém, as boas tradições de uma Unidade são um doce perfume para as nossas narinas.

Exemplo:

01- Os "Gaviões tradicionalmente tiram a especialidade de sinalização. Neste caso é uma boa tradição, porque, em si mesma é valiosa e não tem nenhuma influência regressiva ou desagradável.

02- Em nossa Unidade tem sido sempre tradição serem todos bons cozinheiros.

03- Cada acampamento realizado, pintar um espeque de branco para pendurar na parede da sede.

04- É tradição também, reunir a Unidade só por sinais convencionais, sem gritarias.

05- Posição de alerta, com uma simples batida de mão.

06- Proibir os Desbravadores de usar faca e machadinha enquanto não tivessem estudado e feito testes das regras e usos dos mesmos.

07- É tradição também que todos os membros da Unidade façam um trabalho por escrito sobre o totem da Unidade.

08- Cada Desbravador novo, antes de receber seu lenço, aprenda a História Mundial dos Desbravadores.

09- Todo membro da Unidade deve saber nadar.

10- É tradição que para ser da Unidade deve ser bom em pioneiria

Curso para Secretário

I.                   PARA SER SECRETÁRIO

1. 1.      Espiritualidade

• Deus deseja que através de seu trabalho os desbravadores o sejam suas testemunhas.
• Sob sua liderança, os desbravadores devem aprender a trabalharem juntos em projetos que valem e contribuem para o avanço do Evangelho.
• Como resultado dessa experiência de aprendizagem, desejo que meus desbravadores:

a)      Saibam: que o trabalho em equipe, com base ne disciplina do grupo, é necessário para a realização bem sucedida dos projetos e dos deveres.

b)      Sintam: a alegria do esforço conjunto.

c)      Respondam: ao darem atenção às idéias dos outros, e ao cooperarem com eles na realização de tarefas e atividades que valem a pena.

Obs.: Toda a nossa vida transcorre em relacionamento com o nosso próximo. Não devemos vivê-la para a satisfação do egoísmo pessoal, mas para o bem de todos e em harmonia com as ordens de Deus. Respeito mútuo é um ato de verdadeira liberdade.

• Para ensinar respeito, precisa ser Respeitável.
• Para ensinar organização, precisa ser Organizado.
• Para ensinar liderança, precisa ser Humilde.

“ O conhecimento de Deus é o fundamento de toda verdadeira educação e de todo serviço verdadeiro. É a única salvaguarda real contra a tentação. Por ele unicamente, nos podemos tornar semelhantes a Deus no caráter. Esse é o conhecimento de que VOCÊ necessita para o erguimento mental, físico e espiritual de seus semelhantes. Transformação de caráter, pureza de vida, eficiência no serviço, apego aos princípios corretos, tudo depende do justo conhecimento de Deus.”   ( Ciência do Bom Viver, pág. 409 ).

1. Organização

É fácil conhecer quando uma pessoa é organizada, ou mesmo desorganizada. Sua maneira de proceder com as pessoas, sua natureza em manter todo o material guardado com o ´propósito de sempre tê-lo em mãos, a organização no seu tempo para desempenhar as várias funções seculares e espirituais lhe conceituam como uma pessoa disciplinada.

Pense e responda as seguintes perguntas:

ü  Quando está participando de uma programação, você costuma fazer as anotações do que se está falando (palestrando)?      SIM ou NÃO

ü  Antes de ir a escola, você organiza seu material, de maneira a tê-los em bom estado e organizados?   SIM ou NÃO

ü  Quando convidado a participar de uma programação (cultos, palestras, culto jovem externo, etc.), você costuma ser pontual?    SIM  ou NÃO

ü  Você  ao ouvir ou assistir através de palestras um determinado assunto, você costuma  pesquisar para obter maior conhecimento sobre esse assunto?       SIM ou NÃO

ü  Você costuma ler a Bíblia afim de ser um Secretário disciplinado, obediente e aplicado na tarefas principalmente espirituais no que se refere aos trabalhos do Clube?      SIM ou NÃO

1. Disciplina e Liderança

Um secretário organizado, uma unidade unida e inteligente.

“A sociedade, através de seus governantes, deve exercer um poder normativo na conduta dos indivíduos. Não digo de maneira restritiva, mas em forma educativa. De qualquer forma, tanto governo como instituições existentes na comunidade devem realizar um esforço definido para reeducar o povo e reestruturar a programação dos meios de comunicação de massa. O mesmo devem fazer com os conteúdos ideológicos quem têm contribuído para a formação de uma mentalidade errônea.” (Livre para Amar, pág. 44)

-          Como então, proceder?

Proceda de maneira a desenvolver em sua unidade uma satisfação para que haja um crescimento dinâmico e reflita no crescimento físico, mental e espiritual do Clube.

• Liderança é ser humilde, quando todos estão em desarmonia.
• Disciplina é fazer-se cumprir as responsabilidades de maneira satisfatória.
• Disciplina é domínio próprio nas ações praticadas em conjunto.
• Liderança é proclamar através da cooperação mútua as boas-novas de salvação.

1. Honestidade

• Renúncia do próprio eu, do orgulho mundano, deixando de lado a vaidade. ( Mateus 16:24 )
• Permanecer na Palavra, firmeza cristã, segurança doutrinária.  ( Lucas 2:52 )
• Ter amor fraternal. ( João 13:35 )

Curso para Conselheiro

1. PARA SER CONSELHEIRO

1. Espiritualidade

• É seu caráter e experiência  que determina sua influência sobre o próximo.
• “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis adquire o conhecimento.” Provérbios 4:7
• Deve-se considerar como sagrado cada dever, ainda que humilde, porque faz parte dio serviço de Deus.
• Os que são humildes, e fazem seu trabalho como diante de Deus, podem não ter tanta apar~encia como os que estão cheios de agitação e importância própria; mas seu trabalho vale muito mais.

Obs.: “não é pelas riquezas, educação ou posição que Deus avalia os homens. Avalia-os pela sua pureza de intenção e formosura de caráter.”  ( Ciência do Bom Viver, pág. 478 )

• Seja sempre vibrante, cuidadoso e contemplativo nas boas ações que seus desbravadores praticam, pois através de uma palavra amiga eles estarão estimulados a se tornarem cooperadores para o crescimento da sua unidade, e por conseguinte do Clube.

Lembre-se: “Nossa compreensão da verdade, nossas idéias em relação à conduta de vida, não são idênticas sob todos os pontos de vista. Não há duas pessoas cuja experiência seja igual em cada particular.”   ( Ciência do Bom Viver, pág. 483 )

1. Organização e Responsabilidade

A obra de muitas pessoas que têm responsabilidades não é compreendida, não são apreciados seus trabalhos. Quando outros retomam as funções que eles exerciam, e enfretam as dificuldades que eles encontraram, compreendem quanto a sua fé e coragem foram provadas. Muitas vezes perdem de vista, então, os erros que estavam tão prontos a censurar. A experiência ensina-lhes a simpatia. É Deus quem permite que os homens sejam colocados em posições de responsabilidade. Quando erram, tem poder para os corrigir, ou para os retirar do cargo que exercem. Devemos acautelar-nos de tomar em nossas mãos o direito de julgar, que pertence a Deus.

-Você conhece a história de José, o qual foi discriminado pelos seus irmãos! Ele se tornou grande diante dos homens, pois sob receber de Deus os devidos conselhos, e a partir daí não deixou-se levar pelas críticas que pelas suas atitudes foram direcionadas.

Somente a você cabe fazer com que Deus reine dentro da sua unidade, pois você é o vínculo que liga as atitudes requeridas dos seus desbravadores com as atitudes requeridas dos seus desbravadores com as da Diretoria que saberá proceder de maneira coerente.

NOTA:

“Agir sempre por pressão, nunca por impulso. Temperai a impetuosidade da vossa natureza pela doçur e bondade. Evitai toda leviandade e frivolidade. Que nenhuma vil graçola escape de vossos lábios. Nem sequer os pensamentos permitais correr as rédeas soltas. Devem ser dominados e corrigidos cativos à obediência de Cristo. Que eles estejam ocupados em coisas santas. Então, pela graça de Cristo, serão puros e verdadeiros.”

1. Liderança, Cordialidade e Amor

• ‘Seja você um espelho vivo de sua fé aqui na terra.’
• Cultivai o hábito de falar bem do próximo. Detende-vos sobre as boas qualidades daqueles com quem estais associados, e olhai o menos possível para seus erros e fraquezas.
• Em vez de condenar e criticar, aconselhe-o sobre como proceder.
• A vida coerente, a paciente indulgência, a calma de espírito em face da provocação constitui sempre o argumento mais decisivo e o apelo mais solene. Se tivestes oportunidades e vantagens que não couberam em sorte aos outros, e sêde sempre um mestre sábio, solícito e amável.

Obs.: É pelas relações sociais que a religião cristã netra em contato com o mundo. Cada homem ou mulher que recebeu a iluminação divina deve derramar luz na senda tenebrosa dos que não conhecem o melhor caminho. Há os refinados e broncos, humildes e altivos, religiosos e céticos, instruídos e ignorantes, ricos e pobres. Estes diferentes espíritos não podem ser tratados da mesma maneira; todos porém carecem de bondade, simpatia, amor e compreensão.

• Nunca esqueça disso:

“Você é um Líder dentro de sua unidade; você é a ponte que liga suas ações e de seus desbravadores às das outras unidades e crescimento do Clube como um todo.”

ü  Se você tem equilíbrio, sua unidade nunca será subestimada.

ü  Se você tem princípios divinos, sua unidade produzirá os frutos do Espírito Santo.

ü  Se você é espiritual, sua unidade desenvolverá um caráter cristão.

ü  Se você tem um espírito de cooperação, sua unidade estará preparada para desempenhar as mais variadas funções, sejam elas quais forem.

ü  Mas, se você tem orgulho em seu coração, nunca verá a sua unidade tremular como aquela representativa dos princípioe divinos dentro do seu Clube.

PENSE E REFLITA...

-          Quando a unidade precisa de um(a) companheiro(a) e amigo(a), quando quiserem saber o certo, quando buscarem a verdade, saberão a quem procurar!

-          A VOCÊ, CONSELHEIRO...

v  Saiba...

• Conselheiro é fazer as coisa certas de modo certo nas horas certas.
• Conselheiro é saber cumprir em primeiro lugar as ordens mesmo que não sejam agradáveis logo de imediato.
• Conselheiro é promover um trabalho mútuo e cooperativo.
• Conselheiro é sacrificar-se com amor pelo sucesso da unidade e daí o crescimento do Clube frente ao trabalho da proclamação do Evangelho.

1. Honestidade

• A verdade e o direito acima dos interesses pessoais.
• Compromisso com o que é certo.
• Honestidade nas coisas grandes e pequenas, nos detalhes que pessoas humanas não vêem. “Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.”
• Falar a verdade ou ouvir a verdade nem sempre agrada, mas devemos nos acostumar à verdade para nós e os outros.

1. Lealdade

• Diante da unidade você é um representante e defensor da Diretoria, diante da Diretoria você representa e defende a sua unidade.
• Nunca aceite acusação contra alguém que não está presente e não pode se defender. Deixe bem claro que ainda resta ouvir o outro lado para tirar conclusões.

Clube de Desbravadores

INSTRUÇÃO  ORDEM UNIDA

1. Objetivos da Ordem Unida:

a)      Proporcionar aos desbravadores os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstâncias (coordenação motora).

b)      Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores preponderantes na formação do desbravador.

c)      Constituir uma verdadeira escola de disciplina.

d)      Permitir, consequentemente, que o Clube apareça em público, quer nos desfiles, quer nos simples deslocamentos do serviço, com aspecto enérgico e marcial.

e)      Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto, à tarefa do grupo.

1. Chefia na Ordem Unida:

Através da Ordem Unida o Clube evidencia claramente os quatro índices de eficiência:

• MORAL : Pela determinação em atender aos comandos malgrado a necessidade de esforço físico;
• DISCIPLINA : Pela presteza e atenção com que obedece aos comandos;
• ESPÍRITO DE UNIDADE : Pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na prática de exercícios que exigem execução coletiva;
• PROFICIÊNCIA : Pela exatidão nas execuções;

1. Definições:

a)      COLUNA : é a disposição de um grupo, cujos elementos estão um atrás do outro.

b)      DISTÂNCIA : é o espaço entre dois elementos, colocados um atrás do outro.

c)      FILEIRA : é a formação em que os homens estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro.

d)      FILA : é a disposição de um grupo de homens colocados um atrás do outro. O primeiro homem de cada fila chama-se CHEFE DE FILA .

e)      INTERVALO : é o espaço entre dois homens colocados na mesma fileira.

f)       ALINHAMENTO : é a disposição de vários homens ou unidades colocados ao lado do outro sobre uma linha reta, frente voltado para a mesma direção.

g)      CERRA-FILA : é o graduado colocado à retaguarda de um pelotão.

h)     HOMEM-BASE : é o homem pelo qual um pelotão regula sua marcha, cobertura e alinhamento, sendo este o homem da direita.

i)        TESTA : é o elemento anterior de uma coluna.

j)        CAUDA : é o elemento posterior de uma coluna.

k)      PROFUNDIDADE : é o espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento de qualquer formação (linha ou coluna).

1. Vozes de Comando:

• É a maneira padronizada pela qual o Diretor/Instrutor exprime verbalmente a sua vontade.

4.1.            VOZ DE ADVERTÊNCIA: Ex. Grupo, Clube de Desbravadores, etc.

4.2.            VOZ DE COMANDO propriamente dito: Ex. DIREITA (que indica o movimento a ser executado).

4.3.            VOZ DE EXECUÇÃO: Determina o início da execução do movimento, como por exemplo, VOLVER!, MARCHE!, etc.

1. Posições:

a)      SENTIDO: cabeça erguida, o queixo ligeiramente aproximado do pescoço e o olhar fixo para frente;

b)      DESCANSAR: esta é a posição do desbravador ao entrar em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel;

c)      À VONTADE: deve ser executado após o comando de DESCANSAR .

d)      EM FORMA: ( por exemplo: coluna por um (dois ou três)). Isto é feito tomando-se a posição de descansar.

e)      FORA DE FORMA, MARCHE!: a este comando deixarão os seus lugares, rompendo com o pé esquerdo no chão.

1. Passos:

a)      CADÊNCIA: é o número de passos executados por minuto, nas marchas em passo ordinário e acelerado.

b)      PASSO ORDINÁRIO: é o número de passos executados em movimento, cadenciados ou não.

7. Marchas:

a)      Rompimento de marcha;

b)      Alto! (Sentido!);

c)      Marcar Passo!;

d)      Em frente;

1. Voltas:

a)      Direita!( Esquerda!) Volver!;

b)      Meia-Volta, Volver!;

c)      Oitavo à direita, Volver!;

D  I  C  A  S     D  E    C  A  M  P  I  N  G

1. 1.  BARRACAS

ü  É a proteção extra, necessária no pernoite quando há chuva ou frio. Há vários modelos, desde a canadense usadas para camping ou iglu, usadas em deslocamentos.

Evite: Barracas pesadas e volumosas, sem sobreteto;

Prefira: Barracas leves, com estrutura de fibra de vidro, mais compactas, que podem ser carregadas dentro da mochila; Sobreteto de nylon resinado; Paredes de tela aberta;

1. 2.  SACOS DE DORMIR

ü  É  imprescindível em pernoites, seja abrigado ou não. Ele ajuda a perder pouco calor corpóreo durante a noite, formando uma camada isolante.

Evite: Sacos pesados e permeáveis; Costuras “frias” (uma camada);

Prefira: sacos de fibras sintéicas leves (poliéster); Com formato e espaço interno adaptado ao usuário; Com costuras “quentes” (duas camadas intercaladas): Com zíper duplo e capuz.

1. 3.  MOCHILAS

ü  Adquira uma boa mochila. Capacidade média de 60 litros. Caso suas pretensões sejam maiores, sua capacidade deve ser maior: 70 ou 80 litros.

Evite: Mocilas sem armação; Barrigueiras finas (25 mm ou menos); Nylon fino e fraco; Costuras simples e sem reforço nas alças.

Prefira: Mochilas com armação interna e barrigueira; Ziper opcional no fundo do saco; De nylon grosso e forte ou cordura, com costuras rebatidas e repespontadas, reforçada nas alças e fitas; Alças acolchoadas.

1. 4.  FOGAREIRO E LAMPIÃO

ü  Necessários para fazer refeições e iluminação noturna.

Evite: Carga de gás pesada (2 kg); Espiriteiras a álcool e pastas;

Prefira: Cargas de gás leve (gás butano), cartuchos, embora mais caros ou querosene.

1. 5.  LANTERNA

ü  Não precisa ser muito volumosa nem potente. É preferível que seja á prove d’água.

1. 6.  ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

ü  Imprescindível nos acampamentos, um estojo individual, compacto e simples, para socorros em acidentes comuns como cortes, escoriações, bolhas e pequenas indisposições na trilha, deve conter os seguintes itens:

-          Antisséptico (Mertiolate); Compressas de Gaze (cortadas); Cotonetes; Tesoura; Pinça; Agulha de Injeção (bolhas e espinhos); Curativos (band-aid); Esparadrapo; Atadura de Crepe; Antitérmico; Analgésico; Antiespasmódico; Antialérgico (pomada e comprimidos); Antiácido; Vaselina; Repelente de Insetos; Protetor Labial; Protetor Solar; Outros medicamentos pessoais.

1. 7.  CANTIL

-          Sua reserva de água sempre à mão. A capacidade de um litro é a mais usual e satisfaz plenamente na maioria dos casos.

Evite: Cantis de alumínio, com tampa de rolha; Alças a tiracolo; Cantis térmicos.

Prefira: Cantis de plástico grosso, com tampa de rosca; Com capa para carregar à cintura.

1. 8.  CANIVETE

ü  Um canivete é sempre útil, em alguns casos até mais do que as facas. Os suíços são os melhores. Escolha um modelo que tenha uma ou duas lâminas, chave de fenda, pinça, abridor de latas e uma lima.

D  I  C  A  S    D  E    C  A  M  P  I  N  G

1. DESCOBRINDO SUA TRILHA

ü  Se você se perder, mantenha a calma. O pânico é seu maior inimigo. Pare e tente recordar como você chegou até onde você está. Não caminhe aleatoriamente. Se você estiver numa trilha, não a abandone. Utilize referências do terreno para se manter atualizando com relação a onde você está indo. Se você estiver fora de uma trilha, siga um vale ou riacho montanha abaixo. Isto pode de tornar difícil mas freqüentemente levará  a uma trilha ou estrada. Não viaje se for noite, se estiver machucado ou próximo da exaustão, ou se o tempo estiver mal. Acima de tudo, conserve suas energias, e permaneça aquecido. Periodicamente  faça sinais de alerta (grite ou apite) em grupos de três.

ü  Se alguém no seu grupo está perdido ou atrasado, notifique as autoridades, a polícia de uam cidade próxima, ou os guardas rodoviários. Eles tomarão as providências para alertar, ou ativar, uma organização de busca e resgate. Se a pessoa perdida voltar mais tarde, assegure-se de alertar as autoridades.

2. EM CASO DE ACIDENTE

ü  Pare imediatamente. Mantenha-se calmo. Trate o ferimento se você tiver condiçoes de fazê-lo e faça com que a vítima permaneça confortável. Se você tiver de ir atrás de socorro, deixe alguém com o companheiro ferido. Se você não tiver alternativa que não seja deixar a vítima sozinha, deixe uma barraca, ou cobertura, comida, água e uma lanterna ao seu alcance. Amarre um papel, ou pano, à vítima com o nome dela, uma descrição do acidente, a hora e data em que ele ocorreu, que primeiros socorros foram administrados, seu nome, seu provável destino, e a data e a hora em que você deixou o local. Esteja absolutamente certo de que você conhece o caminho de volta até a vítima.

2. EVITE ENCONTROS DO PIOR TIPO

ü  Tenha um mapa e uma bússola e saiba como usá-las;

ü  Planeje sua rota e consulte seu mapa e roteiro freqüentemente durante a viagem;

ü  Viagem com um companheiro. Você pode precisar de um em uma emergência;

ü  Esteja em boas condições. Planeje tempo e energia de sobra para terreno acidentado ou difícil. (O ritmo médio em terreno montanhoso é de 3 km por hora mais uma hora para cada 300 metros de desnível de subida). Ajuste o seu ritmo de forma a sentir-se bem e não mal. A fadiga leva a exaustão e a exaustão leva à exposição ou acidentes. Descanse antes de você estar esgotado;

ü  Monte o acampamento antes do escurecer. Viaje apenas durante o dia;

ü  Pense antes de beber. A pureza das fontes de água, nos mapas e nas trilhas, não pode ser garantida. Um riacho ou uma fonte podem parecer claros e puros mas podem estar cnotaminados com micro-organismos que podem deixá-lo doente. Esteja seguro. Ferva ou trate toda água de beber. O tratamento é particularmente importante quando for utilizada água turbida após a tempestade. Geralmente água pode ser encontrada próximo a todos os pontos de acampamento. Mas fontes em grandes altitudes podem secar durante o inverno. Assim, tenha sempre água suficiente com você;

ü  Evite a desidratação. Beba antes de você sentir sêde. Um adulto necessita de 3 ou 4 litros de água por dia enquanto está caminhando;

ü  Esteja alerta para os sintomas da hipotermia. A hipotermia ocorre quando a temperatura do centro do corpo chega abaixo do normal poe excesso de exposição ao frio ou à humidade. Ela pode ocorrer em temperaturas bem acima de zero. O tratamento se inicia abrigando a vítima do vento  e da chuva e rapidamente secando-a e aquecendo-a. Previna-se da hipotermia evitando a exposição e a fadiga. Vista-se de forma a permanecer quente e obter proteção do vento e da chuva. Procure abrigo se você não puder permanecer quente e seco;

ü  Seja sábio com o tempo. Conheça os sinais de aproximação de tempestades ou das mudanças das condições de tempo. Esteja preparado para quedas rápidas de temperatura em grandes altitudes, mesmo no verão;

ü  Evite cumes, lugares expostos, árvores isoladas, riachos, lagos e rochas durante tempestades elétricas. Encontre abrigo em uma área com floresta densa em lugares mais baixos. Remova mochilas com estruturas metálicas;

ü  Acampe longe de árvores com galhos grandes e mortos, especialmente durante ventanias;

ü  Mantenha o acampamento limpo. Comida jogada fora e lixo atrai animais. Saiba como identificar insetos que picam, cobras venenosas e plantas venenosas;

ü  Conheça os Primeiros Socorros para acidentes a males súbitos;

ü  Deixe um plano de viagem com os amigos ou família de forma que alguém saiba onde você está e quem deverá ser contactado em caso de emergência;

ü  Proteja os recursos da floresta. Comunique incêndios, vandalismos e crimes ecológicos;

1. LEVE OS DEZ ELEMENTOS ESSENCIAIS EM TODAS AS CAMINHADAS

ü  Mapas;

ü  Bússola;

ü  Apito (3 apitos significa socorro);

ü  Lanterna;

ü  Faca afiada;

ü  Acendedor de fogueira (vela);

ü  Fósforos e isqueiro;

ü  Kit de Primeiros Socorros;

ü  Comida extra;

ü  Roupas quentes e material de chuva (capa);

1. UTILIZAÇÃO SEM MARCAS

ü  A popularidade de algumas trilhas, combinado com técnicas impróprias de caminhada e acampamento, está criando problemas de impacto humano importantes. Para manter a qualidade das experiências na trilha e liberdade irrestrita na trilha, os individuos devem acitar a responsabilidade de minimizar o impacto de suas visitas;

ü  O uso ético sem marcas o encoraja a:

• Estar consciente de seu impacto potencial sobre o ambiente;
• Aprender e utilizar habilidades de viajar ao ar livre e acampar que reduzem seu impacto sobre o ambiente;
• Respeitar os direitos daqueles que você encontra ao longo do caminho e aqueles que vem atrás de você;

1. QUAL É A SUA CLASSIFICAÇÃO COMO CAMPISTA QUE NÃO DEIXA MARCAS?

ü  O seu desfio é não deixar evidências de sua visita, de forma a que as próximas pessoas possam desfutar de um cenário natural. Caminhe de forma leve de forma a que a natureza possa agüentar e refazer-se;

1. PLANEJE PREVIAMENTE PARA EVITAR IMPACTO

ü  Evite lugares populares e área de uso intensivo;

ü  Reembale a comida para reduzir as embalagens;

ü  Leve sempre um saco de lixo para trazer de volta todos os resíduos;

ü  Leve um fogareiro ou prepare um lá, e leve comida que requeira pouco cozimento;

ü  Compre equipamentos de cores amenas e semelhantes a floresta;

ü  Deixe rádios e toca-fitas em casa;

1. VIAJE EVITANDO IMPACTO

ü  Viaje em silêncio;

ü  Fique na trilha principal;

ü  Nunca corte caminhos em zig-zags da trilha;

ü  Veja e fotografe; Nunca pegue ou colha;

ü  Evite áreas populares;

ü  Nunca jogue nada fora, incluindo papéis de bala;

ü  Caminhe levemente; Não levante poeira ou pedras e não pise a vegetação;

1. FOGUEIRAS

ü  Fogueiras criam os mais adversos impactos, seja visual ou ecologicamente, em qualquer prática de camping selvagem. As fogueiras reduzem a naturalidade da área e prejudicam sua aparência com pedras calcinadas, pilhas de cinzas e carvão, e madeira não totalmente queimada. Os impactos ecológicos das fogueiras incluem a destruição da vegetação; a remoção de restos de madeira, críticos para um sistema florestal saudável; perda da vegetação e compactação do solo ao redor da fogueira, e a esterilização dos solo, que retarda a recuperação da vegetação;

ü Se você fizer uma fogueira:

• Utilize uma pré-existente;
• Se não existir alguma, escolha um lugar com pouca ou nenhuma vegetação e limpe-a até encontrar terra. Um anel de pedras ao redor é desnecessário;
• Não acrescente pedras a uma fogueira já existente;
• Mantenha o fogo baixo;
• Queime apenas madeira morta e seca que possa ser partida com as mãos;
• Nunca deixe uma fogueira sem atenção. Você é responsável por uma fogueira que acaba por virar um incêndio;
• Nunca faça uma fogueira em lugar de muito vento;

1. LOCAIS DE CAMPING

ü  A escolha de um local de camping , e como utilizá-lo é importante para a proteção do ambiente nas trilhas. Um local de camping pode deteriorar-se rapidamente, mas sua recuperação leva um tempo muito longo.

1. QUANDO VOCÊ SELECIONA UM LOCAL DE CAMPING

ü  Utilize um local existente e em condições aceitáveis. Nesses locais, a maior parte da vegetação está desgastada, mas o humus, dejetos, folhas ou capim cobrem a maior parte do local. O solo pode estar descoberto ao redor de uma fogueira;

ü  Evite locais de camping pouco utilizados. Eles estão no limiar de rápida deterioração. Nesses lugares, a vegetação está destruída apenas ao redor da fogueira ou do centro de atividades e não se vê solo erodido;

ü  Evite lugares “destruídos”. Eles necesitam de descanso. Nesses lugares, toda a área é de chão batido com erosão do solo, árvores danificadas, árvores mortas e raízes expostas;

1. QUANDO ACAMPAR

ü  Evite “largar” e expandir a área de acampamento;

ü  Evite “engenharias locais”. Nunca aplane o local. Faça trincheiras ao redor da barraca, ou construa;

REGRAS   DE   SEGURANÇA

ü  O transporte e o uso de uma ferramenta deve se tornar quase que intuitivo. No Clube de Desbravadores, pois em uma atividade várias vezes são elas utilizadas. Para isso, é preciso adestrar a todos que o manuseiam.

ü  As ferramentas mais utilizadas  no  campo são a MACHADINHA, o FACÃO, o SERROTE, a FACA, a MARRETA, o SACHO, a CAVADEIRA articulada.

ü  Qualquer pessoa que estiver em posse  de uma ferramenta é antes de tudo, responsável.

ü  Sua responsabilidade  se  demonstra pelo perfeito cumprimento das regras  de segurança.

• CONSERVAÇÃO DE FERRAMENTAS

v  Esses cuidados servem para todas  as ferramentas usadas no CAMPO e na SEDE:

• Manter sempre as ferramentas AFIADAS antes de guardá-las;
• A  cabeça  do  MACHADO, MACHADINHA, MARTELO  etc., devem estar limpas e com uma camada de graxa bem leve;
• Nos  machados, machadinhas, martelos e outras ferramentas que possuem cabos de madeira, devem passar uma leve camada de ÓLEO DE LINHAÇA cru, nas  partes  entre  o PUNHO e o OLHAL, para melhor conservação da madeira. É recomendado que essas ferramentas sejam  feitas  dos seguintes  tipos de  madeira:  NOGUEIRA,  HICÓRIA,  FREIXO,  devido  a   sua contextura.

ü  O uso da BAINHA  é  sempre bom, ela protege o FIO, e a ferramenta não apresentará perigo imediato.

    Obs.: Nunca corra  com uma  ferramenta; observe bem onde pisa.

    Obs.: No percurso, o acompanhante  fica  ao  lado oposto a ferramenta.

ü  As ferramentas que exigem maior cuidado com seu  uso são  a MACHADINHA E O FACÃO.

ü  Ao manejar a MACHADINHA, como para cortar lenha, faça-o  sempre sobre banco seguro e firme  ao  chão. A  operação  é  realizada em um canto determinado “canto do lenhador”. Esta área permite a quem  utiliza a ferramenta, fazê-lo afastado dos demais;

ü  Sempre a primeira batida  à  lenha  deve ser fraca de modo a avaliar-se a dureza da mesma. Uma lenha muito  dura pode fazer resvalar a ferramenta;

ü  Verifique sempre se o cabo está preso a cabeça;

ü  De batidas com inclinação, a machadinha é  uma alavanca, seu peso e a firmeza do golpe é que produz o corte. O ponto da madeira a ser atingida pela lâmina, deve assentar-se sobre o tronco;

ü  Mantenha a ferramenta com bom fio;

ü  Ao manejar o FACÃO, certifique-se de  não  ter  ninguém a uma distância mínima de segurança (3 m);

ü  Nunca golpeie o alvo na direção de seu  corpo  ou de um companheiro, pois resvalar nada causará (caso em que muitos trabalham  juntos ou determinado atrapalhar a sua visão ou frear o golpe da ferramenta).

ü  Nunca deixe as ferramentas pelo chão, deixe-as  sempre  apoiadas  em algum LUGAR VISÍVEL;

    Obs.: Utilize as ferramentas para o fim que foram feitas.

ü  Ao sentir cansaço, deve a pessoa parar de executar o trabalho, descansar

um pouco, pois se não o fizer, isso poderá causar sérios danos;

• CONSERVAÇÃO

ü  As ferramentas, em geral, têm a mesma linha de tratamento. Para conservá-las, siga as regras básicas:

• Limpe a ferramenta após o uso;
• Afie a  ferramenta  primeiro  com uma LIMA FINA em um só sentido, da FOLHA para o FIO, doa dois lados da lâmina, seguindo com uma pedra  de amolar em movimentos rotacionais da direita para a esquerda;
• Passe um pano na lâmina e use graxa ou óleo de linhaça, pois fará  com que conserve esta parte da ferramenta;
• Para cabos de madeira, aplique óleo de linhaça, pois fará com que conserve esta parte de ferramenta;

Obs.: Ao utilizar a ferramenta, passe um pano no cabo para que o  mesmo não  deslize  de  sua mão por causa do óleo e você se machuque.

Obs.: Nunca deixe a ferramenta no chão ou  exposta  à noite, onde a mesma se oxidará e provocará ferrugem contribuindo para a redução de sua vida útil. ponha-a sempre em uma bainha ou em  local seco  e protegido. no manuseio, a pessoa deve ficar sempre  alerta (segurança) e  ser  econômico (conservação).

• FACA E CANIVETE

ü  A faca é uma ferramenta indispensável  nas excursões e acampamentos. É com ela que você vai preparar gravetos para acender fogo, vai cortar seus alimentos, limpar peixes e mil utilidades que o uso vai mostrar. Quando você escolher a sua faca tenha em mente o seguinte:

• As facas inoxidáveis são geralmente fracas e perdem o fio com facilidade;
• As de aço comum  são  mais  fortes e permanecem afiadas por mais tempo,

mas necessitam de cuidados e limpezas para não enferrujar;

• Não compre faca comprida, 20 ou 25 cm de cabo; a lâmina é o ideal;
• Não compre faca apenas  por ser bonita. O que você precisa é de uma boa ferramenta. Veja  que  a  lâmina  tenha  uma  boa espessura (3mm) e que a ponta não seja muito fina;

• MACHADINHA

ü  Fio para trás e ligeiramente inclinado para fora, afastando do corpo.

Obs.: Utilize sempre a bainha.

ü  Não movimente muito o braço, e nunca o jogue;

ü  Sempre dê as machadinhas para baixo e para fora do seu próprio corpo;

ü  Faça sempre mira da machadinha para o lugar que o galho ou pedaço de machadeira que você está cortando está apoiado no cepo de madeira que se usa como base para cortar;

    Obs.: Nunca corte um pedaço  de madeira apoiando-o no solo. 

ü  Mantenha sempre os espectadores ao seu lado pelo menos a seis passos de distância;

ü  Nunca deixe-o deitado no solo ou encostado num cepo ou em uma árvore;

ü  Se a cabeça ficar frouxa, pare imediatamente;

Obs.: Esteja sempre com  os olhos  voltados  para  o  lugar  que você atingir com a machadinha.

ü  Mantenha-se calmo, não se torne excessivamente confiante ou descuidado;

Obs.: Procure estar sempre  calçado  com sapatos ou botas de couro, para melhor segurança.

ü  Acabando de  usar  a  machadinha, proteja o seu gume, pondo-a na capa ou estojo em que costuma ser transportada, ou então cravando-a no cepo;

• FACÃO

ü  O facão é uma ferramenta  muito útil no acampamento. Há tarefas em que ele é indispensável:

• Abrir uma trilha que o mato fechou por falta de uso;
• Limpar de pequenos arbustos o local em  que  você vai montar seu acampamento;

ü  Além disso o facão pode realizar trabalhos  leves  substituindo a machadinha;

• REGRAS DE SEGURANÇA:

• Use o facão apenas quando a pessoa mais próxima estiver a uns 3m de distância;
• Quando  estiver  abrindo  um  caminho, olhe  para trás de vez em quando e certifique se  que  o  seu  companheiro  que  vem logo atrás de você está a uma distância segura (3m);
• Avise sempre quando for usar o facão;
• No acampamento trabalhe afastado dos demais;
• Quando golpear, faça-o sempre  para  fora do seu corpo. Observe que se o facão errar  o alvo, não encontre nenhuma parte do seu corpo;
• Terminado o trabalho, coloque o facão na bainha;
• Não caminhe com ele na mão;

• MANUTENÇÃO

ü  O desbravador é  econômico; economizar  também  é cuidar do material do Clube e/ou unidade e  de  seus  próprios pertences. Portanto, vamos ver os cuidados que são precisos  para  que  o facão  dure bastante e preste bons serviços:

• Lugar de facão não é no chão! A umidade pode enferrujá-lo e  alguém pode machucar-se;
• Depois de usá-lo, limpe-o, afie-o e guarde-o na bainha de couro;
• Não martele o facão para não rachar lenha grossa. Esse é um trabalho para machadinha;
• Não deixe exposto ao tempo, a  chuva  e  ao orvalho. À noite, coloque-o em lugar abrigado junto com as outras ferramentas (porta ferramentas isolado do sereno);

• LAMPIÃO

Obs.: Em nenhuma  hipótese  durma  próximo  a  um  lampião mesmo apagado.

ü  Para que  os lampiões  posam  prestar  bons  serviços, é  indispensável  que  sejam  mantidos  limpos  e  em  ordem. Assim,  antes  de  usá-lo,  verifique sempre o seguinte:

• Jamais deixe qualquer qualquer lampião apagado dentro da  barraca  ou  no local em que  você  estiver  dormindo. Há  perigo  de vazamento; é  acidente mortal;
• Não coloque-o onde possa pegar chuva  ou  orvalho; deixe-o  sobre  a mesa

da cozinha ou cubra-o com plástico depois de frio;

    Obs.: Coloque-o sempre em lugar firme e plano.